O médico e o monstro
De George Osterman
(The Ridiculous Theatrical Company – NY)
Direção César Augusto
De 10 de janeiro a 03 de fevereiro
Estreia, no dia 10 de janeiro de 2013, no Teatro Municipal Café Pequeno, o espetáculo “O médico e o monstro”, uma montagem teatral da versão de George Osterman de um clássico da literatura, do cinema e do teatro. Membro da companhia do Teatro do Ridículo de Nova Iorque, George deu à versão original do texto um tom cômico e irônico para tratar da dualidade da personalidade de seu personagem principal.
Com direção de César Augusto e direção de produção de Fernando Libonati, esta montagem contará com sete atores: Bruce Gomlevsky, como protagonista, Débora Lamm, Erica Migon, Hugo Resende, Isabel Cavalcanti, Marcelo Olinto e Michel Blois.
A peça, inédita no Rio de Janeiro, traz comicidade a um clássico considerado de horror e suspense, mas sem perder a ideia do tema original da dualidade psíquica do ser humano. Em sua primeira montagem (2004), com direção de Marco Nanini e Ney Latorraca no papel de Dr. Jekyll e de Edward Hyde, respectivamente, o espetáculo cumpriu temporada no Teatro Cultura Artística e no TUCA, ambos em São Paulo. Agora, essa nova montagem contemplada com o Edital Eletrobrás 2012, cumpre temporada no teatro Café Pequeno e, em março, no Teatro Ipanema.
Sobre o espetáculo
Acreditando ter encontrado uma formula capaz de separar o indivíduo de seu próprio comportamento, Dr. Jekyll acaba se tornando cobaia de seu próprio experimento e trazendo a tona sua metade perversa: Edward Hyde. O Dr. Henry Jekyll, cria uma poção mágica que, combinada com o café intragável de sua empregada Minerva, o transforma em Edward Hyde: a personificação da maldade.
Serviço
Local: Teatro Municipal Café Pequeno (Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon)
Informações: (21) 2294-4480
Bilheteria: de quarta a domingo, das 16h às 20h
Horário: quinta a domingo, às 20h
Ingresso: R$ 30,00
Duração: 90 minutos
Classificação Etária: 18 anos
Capacidade: 100 lugares
Temporada: de 10 de janeiro a 03 de fevereiro de 2013
Texto: Georg Osterman
Tradução: Erica Migon e Úrsula Migon
Adaptação: Cesar Augusto e Fabiano de Freitas
Direção: Cesar Augusto
Diretor Assistente: Fabiano de Freitas
Assistente de direção: Priscila Vidca
Elenco: Bruce Gomlevsky, Débora Lamm, Erica Migon, Hugo Resende, Isabel Cavalcanti, Marcelo Olinto e Michel Blois
Cenografia e Objetos: Bia Junqueira
Iluminação: Luiz Paulo Nenen
Figurino: Antônio Guedes
Direção Musical: Marcelo Alonso Neves
Música Original: Cesar Augusto e Marcelo Alonso Neves
Direção de Movimento: Raquel Karro
Visagismo: Márcio Mello
Fotografia: Cabéra
Design Gráfico e Ilustrações: Isabela Taylor
Assessoria de Imprensa: Daniella CavalcantiProduzido por: Fernando Libonati e Marco Nanini
Gerência de projetos: Carolina Tavares
Direção de Produção : Leila Maria Moreno
Produção Executiva: Bel Sangirardi
Controle Financeiro: Ana Lucia Alô e Marcele Sampaio
Realização: Trupe Produções Teatrais e Artísticas
Assistente de Figurino: Pedro Ramôa
Estagiária de figurino: Samanta Perez
Costureira: Severina Cruz de Souza
Modelista: Adriana Lessa
Assistente de cenografia: Carolina Xavier
Produtor de objetos: Rafael Faustini
Cenotécnico: Moisés Cupertino
Operador de Som: João Neves
Operador de Luz: Genilson Barbosa
Contrarregra: Márcio Gomes
Camareira: Maninha
Equipe Pequena Central:
Administrador: Thiago Libonati
Auxiliar administrativo: Jaqueline Madureira e Vanessa Polêto
Auxiliar de serviços: Gilmar de Paula
Serviços de Copa: Maria Helena Rocha
Sobre o autor e o Teatro do Ridículo
George Osterman foi membro da Cia Teatro do Ridículo, que foi fundada por Charles Ludlamm, autor de um dos maiores sucessos do Teatro Brasileiro: Irma Vap. O Teatro do Ridículo fez uma ruptura com as tendências dominantes no teatro naturalista e de ação realista. Ele empregou um estilo muito específico, atuando com configurações de palco surrealistas e, muitas vezes fazendo um esforço consciente em ser chocante ou perturbador. O Teatro do Ridículo trouxe alguns elementos transformistas (Cross – gender), onde homens interpretavam papeis femininos e atrizes papéis masculinos, fazendo de suas montagens espetáculos de vanguarda. Os cenários usados em suas peças eram frequentemente paródias da cultura pop, fazendo uma crítica bem humorada a este universo. A improvisação também desempenhou um grande papel nas produções da Companhia, onde o script era tratado apenas como um ponto de partida.
Sobre o Diretor
César Augusto trabalha com a Cia dos Atores desde a sua formação como ator, diretor, produtor e, eventualmente, como cenógrafo. Paralelamente desenvolveu e participou de outros projetos e ações culturais: riocenacontemporanea – Festival Internacional de Teatro da Cidade do Rio de Janeiro (Diretor Geral e Curador), Festival de Teatro de São Jose do Rio Preto (colaborador e curador). Dirigiu Ocupação Câmbio no Teatro Gláucio Gill e dirige o novo Festival de Teatro da Cidade do Rio de Janeiro – Tempo_Festival das Artes. Desde 2011, é curador dos projetos culturais implementados no Teatro Galpão Gamboa.
Sobre o Produtor
Fernando Libonati produziu alguns dos mais memoráveis e bem sucedidos espetáculos do teatro brasileiro nas últimas duas décadas. Na lista de suas montagens contamos com “Fulaninha e Dona Coisa” (1991), “O Médico e o Monstro” (1994), “Kean” (1995), “O Burguês Ridículo” (1996 – Prêmios Sharp de Melhor Ator e Melhor Espetáculo e Mambembe de Melhor Espetáculo e Figurinos), “A Dona da Historia” 1998 / 1999 – Prêmios Sharp e Mambembe de Melhor Espetáculo), “Uma Noite na Lua” (1998 / 2000 – Prêmio Mambembe de Melhor Espetáculo e Sharp de Melhor Ator para Marco Nanini), “Quem tem medo de Virgínia Wolf” (2000 – Prêmio Ibeu de Melhor Espetáculo e Melhor Ator), “Os Solitários” (2002 – Prêmio APCA de Melhor Espetáculo, “A morte de um Caixeiro Viajante” (2003 – Prêmio APCA de Melhor Espetáculo), “Um Circo de Rins e Fígados” (2005), O Bem Amado (2007/2008), “A Máquina de Abraçar” (2009), “Pterodatilos” (atualmente em turnê), entre outros.